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sábado, 30 de junho de 2012
Noite de Tormenta
Pintura de Albert Bierstadt
Noite de Tormenta
(Jenário de Fátima)
É noite de tormenta, o vento urra,
Como um felino preso, engaiolado
Se esgueira pelas frestas do telhado.
Rebate nas vidraças, a porta empurra.
O vento é bruto e mau, a terra curra,
De um jeito feroz, descontrolado,
De frente,atrás,de lado,espanca esmurra.
(Éolo está feroz, está zangado!)
Em noites de tormenta, noite assim.
Uma mão vinha outrora com carinho,
Calma e meigamente repousar em mim.
Agora eu apalpo, tateio, em vão procuro.
Mas eu não encontro nada neste escuro ...
Comigo resta a dor de estar sozinho...
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